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Blog de reencontro

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Poder da música

sábado, 10 de abril de 2010



Ahhh... a delícia de estudar em colégio de meninas ... um mistério que os meninos têm inveja de não poder espionar.

E eles têm toda razão. E é mais do que o fetiche de espionar pela fechadura ... afinal, quem nunca fez isso... To falando mesmo é da coisa toda, que só vivendo em colégio de meninas pra entender.

Ah, o quê.... como assim, o quê!!!!

Por exemplo: descobertas, ... descobertas!

Me lembro muito claro, parece que estou ouvindo de novo a Cláudia sussurrando que alguém tinha afirmado de pés juntos que as freiras raspavam a cabeça, que irmã Carmem não tinha um fio de cabelo.

Daí a curiosidade cresceu, claro! Dali em diante, já nos perguntávamos o que será que elas usavam embaixo do hábito.

O burburinho e curiosidade num colégio de meninas não é fácil. Mulheres são muito criativas pro mal feito, e brincar de despertar falatório é um dom gostoso, como exercitar o controle do futuro! Bárbaro!

Quem nunca suspeitou que foi no colégio de meninas que nasceram as estratégias de guerrilha... nunca pisou em um... ah! tadinha dessa criatura! seus dias além de muito entediantes, deixaram de ter a oportunidade de amadurecer cinco anos em um dia!

domingo, 22 de novembro de 2009

Um lugar para se viver - por Martha Medeiros


A Maria Rezende é uma poeta carioca que recentemente lançou um livro encantador chamado “Bendita Palavra”, onde, entre tantos versos, fui surpreendida por este: “Dentro de mim não é mais um bom lugar para se viver”.

Este verso reflete uma necessidade de se exorcizar, um pânico de não detectar dentro de si um abrigo, uma quentura, um espaço aprazível onde caibam todos os nossos fantasmas. A voz que fala através da poeta tem vontade de expulsar-se d si própria, já não reconhece um sol interno – isso sou eu que estou interpretando, Maria fala mais bonito: “Teve um tempo em que esse dentro parecia com o fora/era um ótimo lugar pra uma moça como eu era.”

Aí a personagem do poema virou uma moça diferente, hospedou em si uma criatura arrebentada, ferida, nauseabunda, e danou-se, agora ela não é mais um bom lugar para se viver.

Explica tanta coisa, esse sentimento.

Explica a gente não conseguir se relacionar bem com os outros, explica autoflagelo, explica engordar ou emagrecer além do razoável, explica suicídio, explica nosso estrangeirismo mesmo quando sozinhos – ou principalmente na solidão. Como lidar com esse depatriamento, para onde levar nossa mochila, nossa bagagem, nosso eu mesmo prá se instalar em outro corpo? Nascer de novo não dá.
Ou até dá. Até dá.

De vez em quando é necessário a gente se perguntar se dentro de nós é um bom lugar para se viver. Depois de ler a Maria Rezende, eu tenho me perguntado isso. E a resposta, sem nenhum charme intelectual, sem nenhuma espécie de autoaversão, sem nenhuma inclinação underground, ou seja, da forma mais simplória, é que sim, eu sou um bom lugar para se viver.

Dentro de mim há pensamentos demais, o que torna tudo meio apertado, mas tenho tentado dar uma arrumada nessas idéias para que cada uma fique na sua gaveta. Há também sentimentos demais, mas de forma alguma vou expulsá-los, deixo que circulem à vontade pelo meu corpo. Dentro de mim as estações são bem definidas: verão é verão, inverno é inverno. Toca música aqui dentro quase o tempo todo, e há uma satisfação secreta que precisa se manter secreta para não passar por boba. Há crianças e adultos dentro de mim, todos da mesma idade. Aqui dentro existe uma praia e uma montanha coladas uma na outra, pare até Rio de Janeiro, só que os tiroteios são raros. O último bangue-bangue emocional que metralhou minha alma faz quase um ano. Dentro de mim estão muitas lágrimas que não foram choradas pra fora e muitos sorrisos que, de tão íntimos, também guardei. Dentro de mim, às vezes, são produzidas algumas cenas sofisticadas e roteiros de filme B. Como não gostar de viver aqui dentro?

E você, tem sido um bom hospedeiro de si mesmo?

domingo, 8 de novembro de 2009

"Se pudéssemos ter consciência
do quanto nossa vida é passageira,
talvez pensássemos duas vezes
antes de jogar fora as oportunidades
que temos
de ser
e de fazer
os outros felizes!!"
.☆ ★ ☆.

Olá, queridas amigas

Ficamos tão felizes com o sucesso e a alegria de rever as amigas no primeiro encontro, que com a chegada do fim do ano, decidimos marcar um novo encontro para o dia 12/12 as 19:00h, para confratenizar e celebrar a vida !!! Esperamos que possam comparecer e ainda trazer as amigas do Mercês que não vieram ao primeiro encontro.

Margarida e Tereza Alonso

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Mais fotos...





























domingo, 4 de outubro de 2009

Licença pra falar sobre a importância da chamada...

Garotas, não sei como teria sido nossa reunião se não fossem as chamadas em ordem alfabética que nos forçavam a ficarmos atentas a cada início de aula...

A lembrança de nós todas gritando os nomes e os sobrenomes de cada uma de nós, ao descobrirmos que mais uma amiga estava subindo a escada, a toda hora ronda a minha memória sobre aquele dia e, na mesma hora, me volta a mesma alegria. Em Brasília, este encontro já ficou famoso e os detalhes já foram divulgados... O destino foi sábio em não me fazer jornalista, pois seria uma notícia nacional!

Voltando à chamada... vocês se lembram que a Irmã Carmem fazia a leitura de cabeça baixa e às vezes até conseguíamos uma pequena trapaça em favor da amiga ausente ... he he he. Mas quando ela levantava a cabeça, suspeitando de algum dos "presente!" menos convincente... ai ai ai... que enrascada!

Acho esta uma boa bandeira: "a volta das chamadas em ordem alfabética"... ah! mas teriam que ser com leitura do nome completo! Imagina! fantástico!

Justiça seja feita, todas nós viramos rainhas ao desfiarmos nomes e sobrenomes de nossas amigas pré-adolescentes naquele encontro!

Beijos

Virgínia, ... Marques Gomes!!!